segunda-feira, 11 de abril de 2011

Luxúria


Dobro os joelhos quando você, me pega, me amassa, me quebra, me usa demais... Meus desejos mais íntimos vinham à tona quando ele tocava minha pele. Jamais consegui explicar tal sentimento absurdamente louco. Aquele homem tinha certo poder de hipnotizar a mais séria das mulheres, comigo não foi diferente. Meu corpo entrava em frenesi quando sentia seu peitoral rígido pressionando meus seios e em seguida todo o meu tronco, fazendo com que eu ficasse presa à parede. Seus olhos tinham poder sobre mim, apenas um olhar e me paralisava. Não demorava muito e todo o meu pudor ia embora, aquela mulher de outrora não existia mais, virava uma puta. Meu desejo sexual expelia junto ao suor. Eu sou navalha cortando na carne, eu sou a boca que a língua invade, sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde. Lambê-lo-ia até que minha língua sangrasse de tanto atrito e assim conhecer seu corpo pelo paladar. Enquanto deslizava pelo corpo dele ia sentindo o prazer que seus dedos me proporcionavam quando iam sendo engolidos e expelidos pela minha vagina, era assim que tinha que ser: mútuo, com troca de carícias e prazeres. Sua virilidade já se encontrava em minha boca, e sabia usa-la de todos os modos. Ordene não peça, muito me interessa a sua potência, seu calibre, seu gás. Minhas unhas riscavam aquelas costas largas, de anos em trabalho duro. Mordia sua orelha e sentia sua masculinidade mais rígida do que nunca se encostando a minha vagina. Então, peguei-a com a mão e coloquei no lugar onde deveria estar. Aos poucos fomos sendo dois corpos num só, unificamo-nos naquele vai e vem cheio de gemidos e expressões de prazer. Enfim, comia ele. E o que era devagar e lento, foi se tornando rápido e forte. Seus gemidos, quase urros me deixavam delirante e com mais força ele vinha sobre mim. E mais gemidos, gritos. Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo, surpreender seus movimentos virar o jogo, eu quero é beber o que dele escorre pela pele e nunca mais esfriar minha febre. No fim o leite branco que jorrava, descia quente pela minha garganta, só assim poderia sentir orgasmos múltiplos até cair no chão e ficar em sono profundo. O homem ia embora sem que eu percebesse. Depois, ao acordar, me recompunha e partia como se nada tivesse acontecido.

Tinho Valério

4 comentários:

  1. Que texto ótimo *-*
    Muito bom seu blog, sucesso!

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  2. Tinho eu e kéryca ficamos impressionadas com as suas palavras.Que perfeição, cada detalhe contado minuciosamente retratando o sentimento escondido de muitas mulheres.Continue postando textos como esse,prometemos ser leitoras assíduas.Beijos

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  3. Aff odeio essa sua mania de ler pensamentos! kkk perfect

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