terça-feira, 21 de setembro de 2010

My Will

One day a doctor will determine that my brain ceased to function and that, in an essential way, my life has stopped. when that happens do not attempt to introduce artificial life into my body by the use of a machine.

Instead, give my sight to the man who has never seen a sunrise, a baby's face or love in the eyes of a woman. give my heart to a person whose own heart has caused nothing but endless days of pain. give my kidneys to one who depends on a machine to exist from week. take my blood, my bones, every muscle and nerve in my body and find a way to make a crippled child walk.

Explore every corner of may brain. take my cells, if necessary, and let them grow so that, someday, a speechless boy will be able to shout as his team scores a goal ad a deaf girl will hear the sound of rain against her window.

Burn what is left of me and scatter the ashes to the winds to help the flowers grow.

If you really want to bury something, let it be my faults, my weakness and all prejudice against my fellow man.

Give my sins to the devil. Give my soul to God.

If you should wish to remember me, do it with a kind deed or word to some one who needs you. If you do all I have asked, I will live forever.

P.S. Foi uns dos textos mais lindo que ja li... emociona mesmo!

domingo, 19 de setembro de 2010

O vermelho de Canoa





"Ele olhava o mar sentado, enquanto o homem que o havia feito sair de todo lugar seguro estava deitado de bruços na areia avermelhada. A água era o lugar mais longe onde já havia pousado os olhos. Mais bravio, mais perigoso. E agora curiosamente era o lugar mais familiar que podia encontrar a tantos quilômetros longe de casa e de qualquer um que pudesse abraçá-lo. Amanhecia devagar, as pessoas começavam a deixar a praia, indo pra lugar que não importa, os pescadores passavam pelo garoto sentado, pela areia avermelhada naquele ponto e não viam. Viam a areia, viam o homem, mas o garoto, o que ele era de verdade, não viam. Viam um choro, baixo, um peso no meio do sol que subia e cegava um pouco. Uma nuvem em formato de vazio... um buraco no céu. O garoto se levantou, olhou para trás, a areia perto dele já estava avermelhada também. Olhou ao redor e só havia um barco no mar. Caminhou até a água, deixou o mar lavar um pouco o vermelho de seus pés. E saiu pra procurar o lugar seguro que um abraço pode ser. Ainda chorava, ainda tremia de frio. Mas o coração pegava fogo e ele preferia que estivesse tão frio quanto a água. A praia era longa, vazia... um barco lá atrás. O peso no sol aumentava. A praia era lona... um abraço seguro. O mar não o daria."


(Arthur Dantas)


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Strange and Beautiful Flower

What if you slept?
And what if,
In your sleep
You dreamed?
And what if,
In your dream,
You went to Heaven
And there plucked
A strange and 
Beautiful flower?
And what if,
When you awoke,
You had the flower
In your hand?

Ah... what then?





Samuel Taylor Coleridge