Quem um dia
me ver sentado à mesa
Solitário e
de olhar triste
Saberá da
dor de um amor que tive
Entrelaçado
aos fios de uma saudade presa
Se me olhar
mais a fundo
Entregar-te-ei
a Minh ’alma
Que dança
uma valsa triste e calma
Celebrando
as dores do mundo
E, quem sabe
um dia
A vida numa
tarde de verão fria
Me trouxer a
morte como visita
Contá-la-ei
toda a história desse amor
E ao final,
com meu coração em dor
Partirei
deixando à mesa uma carta não lida.
Tibúrcio
valério
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