Este inferno de amar - como eu amo! -
Quem não ardeu em brasas coraçonificadas?
Esta chama que queima e consome,
E acalenta alma tão insana.
Quem não morreu tantas vezes de amor?
E outras tantas ressurgiu como fênix,
Do pó de tais brasas num pulsante voo rasante
Tão cheio de cor
Só me lembra de uma noite reluzente
Eu caminhava... a Lua prateava minhas veredas
E os meus olhos que perdidos vagavam
Em seus olhos chamejantes os pus.
Que fizemos? - Nem eu sei
Mas naquela hora a amar comecei...
Tibúrcio Valério
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