sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Platônico

De sonhar-te, minh'alma anda perdida
Cegos vivem meus olhos de te ver!
Iludo-me na esperança de te ter,
Pois que tu és minha paixão desmedida.

Não me via assim enlouquecido...
Passo as horas, meu Amor, a ler
As fotografias do teu apaixonante ser
Do mesmo álbum tantas vezes visto!

No mundo tudo é frágil e passa
Falam as vozes com toda a graça
Dum lábio divino sussurrando em mim

E, olhos em ti, de Florbela dou meus passos
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros
Que tu és como Deus: Princípio e Fim."

Tibúrcio Valério

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