As vozes a
me chamar vinham do infinito azul
Sem cessar,
vinham em sopros
Ondulantes
Penetrantes
em mim
Impregnadas
à pele
Como
tatuagem
Soavam feito
notas musicais suaves, seus chamados
Que me
encantava
Hipnotizava
Fazia-me
flutuar
O mar
sem-fim
Cantando com
voz de sereia
Hora azul,
hora verde
Quente a
meus pés
Frio e
gélido ao mergulho
Apenas uma
vez
Pra não mais
voltar
Tinho Valério
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