Dobro os joelhos quando você, me pega, me
amassa, me quebra, me usa demais... Meus desejos mais íntimos vinham à tona
quando ele tocava minha pele. Jamais consegui explicar tal sentimento
absurdamente louco. Aquele homem tinha certo poder de hipnotizar a mais séria
das mulheres, comigo não foi diferente. Meu corpo entrava em frenesi quando
sentia seu peitoral rígido pressionando meus seios e em seguida todo o meu
tronco, fazendo com que eu ficasse presa à parede. Seus olhos tinham poder
sobre mim, apenas um olhar e me paralisava. Não demorava muito e todo o meu
pudor ia embora, aquela mulher de outrora não existia mais, virava uma puta.
Meu desejo sexual expelia junto ao suor. Eu
sou navalha cortando na carne, eu sou a boca que a língua invade, sou o desejo
maldito e bendito, profano e covarde. Lambê-lo-ia até que minha língua
sangrasse de tanto atrito e assim conhecer seu corpo pelo paladar. Enquanto
deslizava pelo corpo dele ia sentindo o prazer que seus dedos me proporcionavam
quando iam sendo engolidos e expelidos pela minha vagina, era assim que tinha
que ser: mútuo, com troca de carícias e prazeres. Sua virilidade já se
encontrava em minha boca, e sabia usa-la de todos os modos. Ordene não peça, muito me interessa a sua
potência, seu calibre, seu gás. Minhas unhas riscavam aquelas costas
largas, de anos em trabalho duro. Mordia sua orelha e sentia sua masculinidade
mais rígida do que nunca se encostando a minha vagina. Então, peguei-a com a
mão e coloquei no lugar onde deveria estar. Aos poucos fomos sendo dois corpos
num só, unificamo-nos naquele vai e vem cheio de gemidos e expressões de
prazer. Enfim, comia ele. E o que era devagar e lento, foi se tornando rápido e
forte. Seus gemidos, quase urros me deixavam delirante e com mais força ele
vinha sobre mim. E mais gemidos, gritos. Eu
quero é derrapar nas curvas do seu corpo, surpreender seus movimentos virar o
jogo, eu quero é beber o que dele escorre pela pele e nunca mais esfriar minha
febre. No fim o leite branco que jorrava, descia quente pela minha
garganta, só assim poderia sentir orgasmos múltiplos até cair no chão e ficar
em sono profundo. O homem ia embora sem que eu percebesse. Depois, ao acordar,
me recompunha e partia como se nada tivesse acontecido.
Tinho Valério
'tô' chocado! rsrs
ResponderExcluirvc é brilhante,amigo!!
Que texto ótimo *-*
ResponderExcluirMuito bom seu blog, sucesso!
Tinho eu e kéryca ficamos impressionadas com as suas palavras.Que perfeição, cada detalhe contado minuciosamente retratando o sentimento escondido de muitas mulheres.Continue postando textos como esse,prometemos ser leitoras assíduas.Beijos
ResponderExcluirAff odeio essa sua mania de ler pensamentos! kkk perfect
ResponderExcluir