domingo, 29 de setembro de 2013

Uma lembrança

Nem sei do nome científico
Ou de nome popular
Quando me lembro de minha infância
Era com ele que adorava brincar

Já faz tanto tempo que brinquei
Que algumas lembranças nem sei mais lembrar
Talvez ficaram entre os becos e bueiros
Que Jardim teimou em sugar

Foi herança infantil de minha mãe
Que me mostrou como brincar
Tirava ele do portão lá de casa
E não queria mais largar

Eu falava norte, ele apontava
Se era sul, ele queria virar
Quando era leste-oeste
Ele fazia apenas girar

Saudades do meu adivinhão
Que de inocente brincava até matar
Proibi de nascer borboletas no Seridó
Só pra brincar com o casulo de adivinhar.


Tinho Valério