No posto rodoviário
Eu vejo carros
Presos
Velhos
Amassados de acidentes
Vejo o que ninguém ver
As almas atordoadas
Umas suplicam luz
Outras nem sabem que morreram
Vejo as iluminadas
As em ascensão
Como também as em decadência
Negras
Más
A vegetação as prende
Eu fecho os olhos
O ônibus passa
E quando abro minha visão
Elas já não pertencem mais a mim...
Tinho Valério
"Quero que minhas palavras bem concretas levem pessoas a lugares abstratos". Tinho Valério
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Jarine
E ela partiu assim
Sem despedidas
Sem um tchau
Sem um abraço
Me deixou faltando um pedaço
Ela não disse que ia
Apenas foi
Saudade é o sentimento que fica
É o peso de quando se perde alguém
Uma marquinha se forma no coração
Um espaço que não se preenche
Custo acreditar que ela nem se despediu de mim
E fui dormir
Acordei sem ela presente
Para sempre
Não adiantou procurar
Havia somente fotos
Nenhum rastro
Nem o perfume
Sentei na cama atordoado
Com o aperto do “sem você”
E foi quando te encontrei
No lugar mais intimo meu
Minha lembrança
De você sempre sorrindo
Feliz
Me fazendo feliz
Foi quando eu levantei
E caminhei até a janela
Contemplei o céu
E seu azul se transformou
Ficou mais lindo
Você havia chegado lá
Estavam em festa...
Tinho Valério
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Desejando-te em outra língua II
Mi piel con su piel
El toque
El cambio
Entrelazando nuestras manos
Nos unimos
Como el nodo en el acero
El deseo viene
El calor
Su cuerpo ahora
dentro de mi
Usted me tiene
Yo lo tengo
Tinho Valério
**Obrigado ao Fran Castro por me ajudar na correção.
**Obrigado ao Fran Castro por me ajudar na correção.
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